terça-feira, 27 de setembro de 2011


GLOBALIZACAO E A IGREJA

Hoje um dos grandes temas discutidos no mundo é a globalização, que atualmente é uma forma estratégica de abrir oportunidade a qualquer pessoa para que a tal possa ter acesso a informações e ideias através da tecnologia. Em meio a isso como o evangelismo pode ser beneficiado pela globalização? Num certo ponto estas ferramentas são de extrema importância para um maior envolvimento dos missionários não ocidentais no movimento mundial missionário. Essas ferramentas oferecem condições de manter e ate aumentar a abertura entre as igrejas com mais ou menos recursos independentemente do valor espiritual e do status do ministério. Essa democratização da tecnologia torna possível para que milhões de pessoas no mundo possam se conectar e trocar ideias com nunca antes visto. Por outro lado como a igreja deve reagir a essa globalização?. Peritos dizem que a globalização é o único barco disponível hoje para o gênero humano e que se não entrarmos nele seremos deixados pra traz, uma grande onda que vem varrendo o mundo, se aprendermos surfar sobreviveremos. Essa ideia parece ter inspirado algumas igrejas e agencias missionarias a se adaptarem a essas esperanças e promessas feitas pela globalização.
Há os que pensam que a igreja deve manter com sua visão própria e não se aliar a esse movimento buscando no Espirito Santo estrategias para as missões. Não chega a ser necessariamente uma oposição a globalização mas de certo modo um receio a influencia da mesma.
O que eles ressaltam é que a teologia da igreja deve seguir um padrão e se portar como igreja que está no mundo e não ser do mundo. Parte dai a atrito da igreja com a globalização, a igreja defendendo a visão de comunidade global, sugerindo que a globalização não pode gerar nada alem de uma sociedade globalizada, o que a igreja jamais sera por ser chamada Nação Santa e Raça eleita. Se a igreja ceder ao sistema se tornara só mais um segmento religioso no mundo e esse é o receio. A igreja não é mais um fenômeno da globalização e precisa aprender como surfar em sua própria onda como também deve fazer as instituições humanas se quiserem sobreviver.
As igrejas globalizadas se tornaram cada vez mais parecidas com empresas seculares competindo por melhores membros, divulgando o marketing cristão, trazendo atrações, se ajustando as tendencias da economia global. Nesse quadro pintado no seculo XXI que importa é o aumento numérico não importando a condição social ou familiar, transformando as pessoas em moeda de comercio. Será que esse era o discurso de Jesus? Claro que não. Jesus nunca prometeu que os cristão seriam maioria dentro da população nacional. Não que o crescimento numérico não sirva para nada, mas não deveria ter tanto destaque. Enfim a globalização é o desenvolvimento do sistema mundial secular, uma forma de tentar juntar as pessoas num sistema só como o povo de babel em gênesis tentou fazer. A globalização não é inimiga da igreja, mas é uma má resposta ao problema da queda e fragmentação da humanidade e acabará falhando assim como babel.
A globalização é uma fonte que a igreja pode beber dela? Pensemos nisso

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